Me chamo Fabio, mas já fui Aleixo e talvez amanhã me chamem Oliveira ou quem sabe me deem um apelido qualquer. Ontem fui poeta, um hidrante a jorrar palavras tentando montar seus pensamentos; hoje sou assim, dado a vida simples e aos amigos, compulsivo na leitura e no desenho; amanhã talvez me torne um telespectador do -Big brother- (Deus me livre desse futuro sombrio). Tudo que fui e que sou agora coexiste para formar o que serei amanhã, e todo esse espetáculo faz o que sou: um vaso na mão do oleiro, uma obra em processo de aperfeiçoamento.