A história começa com uma assassinato, seguido da ocultação definitiva do cadáver. O crime ocorre numa tarde de inverno de 1995 em Bruxelas, e nunca um local foi tão adequado como aquela cidade brumosa, para tal perda.
O filho mais novo de José Bouza parte voluntariamente ( o pai não sabe, mas eu tenho a certeza) uma xÃcara e um pratinho de porcelana chinesa, uma (ou duas?) das dezenas de peças de porcelana chinesa com as quais José Bouza deve ter angustiado a própria vida e a da sua famÃlia durante várias décadas.
Mário Praz lamenta a morte daquela que ele considerava "uma monja da decoração". Rectifico: a Mário Praz acontece uma coisa pior.
A sua chávena não morre