"Eu nunca ia sozinho
Trazia caminhos no ombro
Botina suja de estrelas
E o olho sujo de assombro
Colhendo o que eu tinha de novo
Plantando o que eu era de velho"
-x-
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".