Sou tudo o que o mundo me ensinou a ser, mutante como os dias. Me desfaço em versos e me renovo em notas, versos que muitos talvez não entendam, notas que muitos talvez não ouçam.
Sou apenas um bardo. Nada além daquele que quero ser. Nada aquém daquele que fui. Resultado de tudo aquilo que senti, tudo aquilo que criei, das histórias que inventei, dos sentimentos que fingi, daquilo que sofri, daquilo que ganhei. Sou apenas um bardo errante.
Me faço poeta para libertar as emoções que estão aprisionadas nas masmorras da alma, refugiar-me dos meus demônios, contar as mentiras que me tornam verdadeiro, palavras sem importância em seu momento derradeiro. Sou a soma de tudo o que vivi e que son...