Não se recebe democracia de presente. Luta-se pela democracia. Não se rompem
as amarras que nos proíbem de ser com uma paciência bem comportada, mas com Povo
mobilizando--se, organizando-se, conscientemente crítico. Com as maiorias populares
não apenas sentindo que vêm sendo exploradas desde que se inventou o Brasil mas
também juntando ao sentir o saber que estão sendo exploradas, o saber que lhes dá a
“raison d’être” do fenômeno que alcançam preponderantemente ao nível da
sensibilidade dele. [PF}