Ora vede que coisa desprezÃvel fazeis de mim. PretendÃeis que eu fosse um instrumento em que poderÃeis tocar à vontade, por presumirdes que conhecÃeis minhas chaves. TÃnheis a intenção de penetrar no coração do meu segredo, para experimentar toda a escala dos meus sentimentos, da nota mais grave à mais aguda. No entanto, apesar de conter este instrumento bastante música e de ser dotado de excelente voz, não conseguis fazê-lo falar. Com a breca! Imaginais, então, que eu sou mais fácil de tocar do que esta flauta? Dai-me o nome do instrumento que quiserdes; conquanto voz seja fácil escalavrar-me, jamais me fareis produzir som.