Orgulhosa demais, frágil demais
Toda sexta-feira ela tira a calça jeans, põe uma regata preta básica e dorme de maquiagem. Fecha a cortina blackout do seu quarto e chora vez ou outra sozinha, sempre sozinha, pensando nos sonhos & planos que ficaram mal amarrados nessa vida continuamente desfeita por acasos e destinos, encontros e desencontros embaralhados em sentimentos doces & amargos. Ela rabisca versos na agenda, toma sorvete nas tardes de domingo e tira do varal seu short azul, um par de meias, algumas fotografias amareladas e outras dores desnecessárias. Guarda tudo num báu velho e fundo e olha pela varanda o mormaço do horizonte que dança no mesmo compasso cansado do seu cora
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