Eu Peneiro o EspÃrito e Crivo o Ritmo
Eu peneiro o espÃrito e crivo o ritmo
Do sangue no amor, o movimento para fora
O desabrigo completo. Peneiro os múltiplos
Sentidos da palavra que sopra a sua voz
Nos pulsos. Crivo a pulsação do canto
E encontro
O silêncio inigualável de quem escuta
Eis porque as minhas entranhas vibram de modo igual
Ao da cÃtara
Eu peneiro as entranhas e encontro a dor
De quem toca a cÃtara. A frágil raiz
De quem criva horas e horas a vida e encontra
A corda mais azul, a veia inesgotável
De quem ama
Encontro o silêncio nas entranhas de quem canta
Eis porque o amor vibra no espÃrito de quem criva
O músico incompleto peneira a ideia das
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