O meu mistério é eu ser apenas um meio, e não um fim. O que sinto não é traduzível, eu me expresso melhor pelo silêncio. Expresar-me por meio de palavras é um desafio. Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais. Sinto saudades de quem não me despedi direito, das coisas que deixei passar, de quem não tive mas quis muito ter. Já que sou, o jeito é ser. Acredito que quando é meu vem com força, quando é mais ou menos não é para ser. Só o meu enigma me interessa. Preciso de paciência, porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco sem saída. Quando me entrego, me atiro. Mas quando recuo, não volt
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