eu que sempre via o mundo cheio de cores, como quem pensa que tudo está perfeito, parei pra pensar que tudo sempre está incompleto, como obras inacabadas, não sou arte final, sou rascunho em processo, sou livro pela metade, sou parte, não inteiro, no fundo eu não entendo, pois há aquilo que foge de toda a compreensão habitual.
E se percebe o vão da vida, na certeza de que há tanto caminho pela frente, há tanto horizonte a ser descoberto, há tanto o que se ver, viver e sonhar, que se torna inútil compreender o 'por que' dos outros se você tem o seu extenso e valioso 'ser' para completar.