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Santo Andr茅, Brazil

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Ol谩, escurid茫o, minha velha amiga Vim conversar com voc锚 de novo Porque uma vis茫o um pouco arrepiante Deixou sementes enquanto eu dormia E a vis茫o que foi plantada em meu c茅rebro Ainda permanece dentro do som do sil锚ncio Em sonhos sem descanso eu caminhei s贸 Em ruas estreitas de paralelep铆pedos Sob a luz de uma l芒mpada de rua Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade Quando meus olhos foram apunhalados Pelo brilho de uma luz de neon Que rachou a noite E tocou o som do sil锚ncio E na luz nua eu vi Dez mil pessoas, talvez mais Pessoas falando sem dizer Pessoas ouvindo sem escutar Pessoas escrevendo can莽玫es Que vozes jamais compartilharam E ningu茅m ousava Perturb