‎"é um amor desinteressado: teresa não pretende nada de karenin. nem mesmo amor ela exige. nunca precisou fazer as perguntas que atormentam os casais humanos: será que ele me ama? será que gosta mais de mim do que eu dele? terá gostado de alguém mais do que de mim? todas estas perguntas que interrogam o amor, o avaliam, o investigam, o examinam, será que não ameaçam destruÃ-lo no próprio embrião? se somos incapazes de amar, talvez seja porque desejamos ser amados, quer dizer, queremos alguma coisa do outro (o amor), em vez de chegar a ele sem reivindicações, desejando apenas sua simples presença."
kundera, a insustentável leveza do ser.