Nada de ser mais ou menos
Eu sou sempre tudo o que sou
Não sou de pegar sereno
Eu me molho é na chuva de amor
Quando vou e quando venho
Me pego com Nosso Senhor
Mas no terreiro também tenho
Um santo como protetor
É preciso viver, pra saber separar
O que é que se pode dizer
Do que é preciso calar
O que é sempre comum
Do que nunca vai se misturar...
Tem sempre a hora da gente ter aonde ir
Ou cair fora sem ninguém pedir
Quem sabe de si não demora
E só fica onde tem que ficar
Se eu tô aqui até agora
É porque ninguém quis me levar
Nada de ser mais ou menos
Eu sou sempre tudo o que sou