Há de ser diferente, simplório, até inconseqüente. Hoje eu quero simplesmente fluir, deixar levar e fazer sem pensar. Deixar o verbo virar poesia, a rima virar melodia, o asfalto virar o salão no qual eu vou dançar. Hoje tanto faz as milhares de caras feias, hoje sou mais eu e estou me sentindo mais que demais. Vou parar um carro com as mãos pra deixar uma moça bonita atravessar a rua, vou jurar paixões e levar meu amor secreto até a lua, vou até fechar os olhos e escolher o beijo mais doce da boca mais incerta, no momento mais espontâneo que eu conseguir imaginar.
Hoje parceiro, eu não sou de mais nenhuma, sou do vento, sou do sol, sou do amor próprio, sou de qualquer uma.
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