"Os pássaros que ficavam perto da gente eram empalhados e presos por arames(...)Mas a melhor coisa do museu é que nada lá parecia mudar de posiçao. Ninguem se mexia. A gente podia ir lá cem mil vezes, e aquele esquimó ia estar sempre lá acabando de pescar os dois peixes, os passaros iam estar sempre a caminho do sul, os veados matando a sede no laguinho, com suas galhadas e suas pernas finas tão bonitinhas, e a Ãndia dos peitos de fora ainda ia estar tecendo o mesmo cobertor. Ninguém seria diferente. A única coisa diferente seriamos nós. Não que a gente tivesse envelhecido nem nada. Não era bem isso. A gente estaria diferente, só isso."