Se me contemplo,
tantas me vejo,
que não entendo
quem sou, no tempo
do pensamento.
Formas, desenho
que tive, e esqueço!
Falas, desejo
e movimento
a que tremendo,
vago segredo
ides, sem medo?!
Nem me lamento
nem esmoreço:
no meu silêncio
há esforço e gênio
e suave exemplo
de mais silêncio.
E recupero
o meu alento
e assim vou sendo.
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