Saio à noite para caçar. Os tempos estão diferentes mas a fome continua igual. A imortalidade tem um preço e o meu pago-o todos dias, todas as noites em que sobrevivo de forma estranha, anti natura, obscurecida. Pois estou condenado a isto, a esta semi-existência. A esta vida de sombra e sangue. Semi-deus e semi-nada, abençoado com uma maldição.
Sou um predador, vivo no topo da cadeia alimentar. Sou dono da escuridão na noite que me abraça, aqui governo nas trevas de quem espera, no silêncio de quem aguarda, no meio do nevoeiro fino que me envolve como teias de aranha. Contudo... sinto-me tão vazio como os corpos que deixo, tão impotente como aqueles de quem me alimento.
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