O máximo que nos podemos aproveitar está sempre entre todas as palavras que permitimos dizermo-nos
Nunca escondo o nada mas
Tento enfeitar sempre o tudo
As palavras são os enfeites de tudo
O espaço entre elas o nada que resta
Que é o conteúdo quase sempre de tudo
O silencio sentido
O relógio parado
A noite que não vê o sol nascer
O dia que não acaba nunca
Aquele pedacinho de ti
Que só é possÃvel
No espaço
Que as palavras deixam livre