Eu sou a lágrima da criança com fome;
Não tenho nome, mas, ouço o que zombam de mim.
Sou a mão do capricho; do homem que cata o lixo.
Inocente, analfabeto; mão escrava do esperto.
Veja, enxugue minha lágrima, lave minhas mãos, alfabetize-me;
Desperta, acorda desse sono, que eu saio da crise.
Eu sou o choro da criança esquecida,
Salve a vida de quem não tem perspectiva!
Peço respeito às leis, feitas por todos vocês,
Para que eu possa um dia viver a cidadania.
Haja, faça alguma coisa, preciso viver e também sorrir;
Alerta, veja que o futuro depende de ti.