Definir é restringir, portanto é pedir um pouco demais pra mim. Mas sou assim, metade livre, metade restrita. Renovo-me um pouquinho a cada dia, desfaço-me um pouquinho a cada dia e me faço assim, sempre e simultaneamente quase nunca a mesma, mantendo este meu “eu” em desenvolvimento— e, veja bem, fascina-me ver-me por dentro. Sou um pouco de tudo o que vejo, pouco do que vês em mim; absorvo um pouco do que me importa e reflito somente o que sou, entende? De alma prolixa, como diria Clarisse L., e de uma inquietude, como diria Caio F. Parte recente ou em partida de mim. Receio que talvez não seja o bastante. Mas, oras, quem pode dizer de si tanto quanto realmente é ou sente?
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