“Qualquer dia desses vou sentar a sombra de um tarumã copado que eu mesmo plantei, repensar a vida cuidar meus ressábios e fazer com gosto as coisas que eu sei, vou mandar embora tudo o que não serve e largar pro campo os de lombo judiado, vou bater as brasas e apertar o mate só pra ver de longe quem tá do meu lado. Quero ver se o tempo se acomoda um pouco porque falta um tempo pra eu chegar no fim, só cuido da vida e mesmo assim me perco, o que dirão os outros que falam de mim? Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta, não bebo da água onde uns lavam a alma nem espero as sobras pra matar minha fome, porque faço tudo do meu jeito em calma. Pra quem é amigo eu alcanço um mate, pra