Despertar de um ancestral
Enche-me o peito grávido de esperanças… Crer novamente.
É como Olorun na tão ardua Igbadú,
Olhar para si mesmo é reconstruir o mundo de todos.
É subir serras, bandeirante-tupi,
É defesa, é guerra.
Meu sonho oculto chora e faz silêncio!
Discreto e possessivo, é uma lança brilhante, é Zumbi.
É a espada de Ogum que desafia, dissepa,
Abre e abre mentes e horizontes.
É o lê, é o rumpi, é o rum.
É a vida que se agita e com pressa e se esvai.
Com tudo… Meu sonho só chora e faz silêncio!
Sonho de fúria sem arreios é a terra farta …
Atotô dos meus anseios!
Desacato, ato, sem freios,
És o atotô dos meus anseios!
Grita, explode, ferve
Vôo liv