"Ela imagina flores com cores que não existem em nenhum jardim. Tem amigos imaginários que pra toda pergunta respondem ‘sim'. Tem olhos que contam segredos e medos que ninguém quer revelar. Um mar de rosas imperfeito que parte ao meio pra ela atravessar. Ela olha o céu encoberto e acha graça em tudo que não pode ver, imagens lentamente derretem prometem coisas que ela sabe que nunca vai ser. Ela é leve como o ar foi embora e não voltou. Como você e todo o mundo eu também finjo que eu sei quem eu sou. Ela começa a flutuar, as pessoas passam, olham e não vêem. A cor do céu começa a mudar eu não entendo como os outros não percebem também. As regras já não valem mais, diga