Sou como a água.
Nenhuma barreira poderá represar-me e impedir que me torne um oceano.
Se barrarem minha passagem colocando grandes pedras no meu leito
converter-me-ei em torrente, em cachoeira, e saltarei impetuoso.
Se me fecharem todas as saÃdas, eu me infiltrarei no subsolo.
Permanecerei oculto por algum tempo mas não tardarei a reaparecer.
Em breve estarei jorrando através de fontes cristalinas
para saciar a sede dos transeuntes.
Se me impedirem também de penetrar no subsolo, eu me transformarei em vapor, formarei nuvens e cobrirei o céu.
E, chegando a hora, atrairei furacão, provocarei relâmpagos,
desabarei torrencialmente,
inundarei e romperei quaisquer diques e