Autoretrato
Por Mayara Melo
Não tenho olhos de cigana oblÃqua, nem dissimulada. Meus olhos também não são mares de ressaca, e nem tenho em mim todos os sonhos do mundo. Já fui sereia, cigana, pirata, bruxa e princesa. Comi maçãs envenenadas, perdi sapatos de cristal, dormi no colo da minha mãe ouvindo músicas do balão mágico. Também dancei é o tchan, e cantava Rouge querendo ser a Fantine, claro. Admito, rs. Escrevi em diários,li e escrevi mil poemas (com hipérboles e tudo), briguei, xinguei, chorei. Muito.
Vivi. Pouco. Ainda.
Não obstante,nada disso teria sentido se não fosse regido às batidas do coração e não tivesse O Toque de Amor de verdade.
Mas se exist