Não sei por que escrevo, mas ainda assim o faço. No pretérito acreditara que escrevendo, por ventura, livrar-me-ia dos fantasmas que lancinam minha existência. A princÃpio fui impingido e tal fato parecia ter verdadeiro resultado. Acreditei ainda em ter encontrado um caminho fortuito para curar todas minhas mazelas que esta vida insossa perpetua no cerne de cada um. Não obstante, não demorei a perceber a terrÃvel falácia que minha psique criou. Escrever, de fato, é um alÃvio só que efêmero. Não gosto de coisas efêmeras, já bastam minhas inspirações e coragem que são em exacerbada frequência aptas a serem adjetivadas assim. Tentei parar. Vituperei qualquer impulso durante