Em algum lugar o tempo se perdeu. Em meio a um turbilhão de sentimentos presos e imprecisos, vaga distante a habitante daquele lugar inóquo, abstinente dos tantos outros lugares ambulantes daquela onÃvora cidade. Coexiste enquanto incomum, refém daquela que, algoz qual é, a sentencia diante do jus populi: sua própria imagem em distorção e metamorfose, regogitada através do alto-falante que pronuncia a atendente. "Próximo". Aproxima-se a desenganada e sorri amarelo. Recebe de volta o que o senhor deseja. Não está falando do desejo divino. Tampouco se faz credÃvel nestas horas. Sente o vazio, enche o bolso, e segue para aditivar seu sangue não-tão-frio quanto aparenta. Incógni