CONFISS脙O DE UM TERAPEUTA
Eu, terapeuta, confesso.
(entre tr锚s paredes e uma janela de verde)
que ando cheio de perguntas sem respostas.
Eu, terapeuta, confesso.
que as vezes fico cansado
quero apenas deitar ao sol
ou namorar a lua.
Mas, as vezes, estou aberto
脌 procura de quem venha.
Que venham ent茫o os infelizes
os chorosos, os perdidos.
Ou aqueles desencontrados
(com certa vontade de se encontrar ).
Que me procure os 鈥渟adios鈥�.
(cuja a vida se esvai entre os dedos).
Ou aqueles carregados de doen莽as
(que nem sabem que provocam).
Que me procurem os loucos
(mas antes digam:
que 茅 loucura?..
que muitas vezes n茫o sei!).
Eu, terapeuta, confesso.
Que foi vivendo a loucura,
Entre
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