"Sinto-me, sem sentir, toda abraçada
no rigoroso fogo que me alenta;o mal que me consome me sustenta;
o bem que me entretém me dá cuidado.
Ando sem me mover, falo calada;
o que mais perto vejo se me ausenta,
e o que estou sem ver mais me atormenta;
alegro-me de ver-me atormentada.
Choro no mesmo ponto em que me rio;
no mor risco que me anima a confiança;