Face das muitas faces que o espelho reflecte, só vivem no espelho, habita em mim uma outra. Mas no silêncio das folhas encaro-as de novo, como uma chama atiçada por um fogo dormente, como um frio indigesto que se esfria no ventre, como terra revolta numa campa rente. E só nelas regresso, sem dó ou avale, em faces veladas sobre novos mantos, sobre novos nomes, sobre novos espelhos, sabores ou cheiros. Em outros eus que não o meu; Olho para mim, não sou mais eu. Sou uma escrava dessas outras, uma escrava da arte, uma escrava da chama, desse segredo esquecido que ateia as paixões...
Sou em verso, sangue e sentimento. Sou aquela que aplaude, triste andrajo das plateias, as rosas que se
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