NA FLORESTA DO ALHEAMENTO
SEI QUE DESPERTEI
e que ainda durmo. O meu corpo antigo,
moÃdo de eu viver, diz-me que é muito cedo ainda. . . Sinto-me
febril de longe. Peso-me não sei por quê. ..
Num torpor lúcido, pesadamente incorpóreo, estagno, entre
um sono e a vigÃlia, num sonho que é uma sombra de sonhar.
Minha atenção bóia entre dois mundos e vê cegamente a profundeza
de um mar e a profundeza de um céu; e estas profundezas
interpenetram-me, misturam-se, e eu não sei onde estou nem o
que sonho.
Um vento de sombras sopra cinzas de propósitos mortos sobre
o que eu sou de desperto. Cai de um firmamento desconhecido
um orvalho morno d