Sou uma mulher, talvez duas, uma que ama e outra que é amada, uma que luta suas batalhas e outra que sempre consente.
Uma golpeia, e a outra sente as dores, são dores e amores.
Sou tão brasa quanto gelo, uma doida num puro destempero, sou mulher.
Luto a cada dia uma batalha, entre ser e ter, entre possuir as rédeas de minha vida, em outras deixar-me levar pelas rédeas dos cabelos.
Independentemente dependente, eis aqui sou mulher.., conflito, aflições...
Sou de guerra e de paz, sou Lua e tão só, sou Sol.
Busco o doce da vida, escondido no amargor do fel, busco o mel no sal, na doçura de uma lágrima.
Uma de mim, sabe que tem que lutar, persistir e perseverar, mas minha outra parte