"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre
lentamente quem se transforma escravo do hábito e do trabalho, repetindo
todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco"
e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente
as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos
tropeções, sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando
está infeliz no trabalho, quem não arr
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